Economias com alta pontuação no Doing Business tendem a possuir níveis mais altos de empreendedorismo
O Estado do Rio de Janeiro ficou com a quinta posição no ranking do Doing Business Subnacional Brasil 2021, desenvolvido pelo Banco Mundial. O relatório, divulgado nesta terça-feira, dia 15, mede o ambiente de negócios para pequenas e médias empresas nacionais nos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. As primeiras posições foram ocupadas pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Paraná.
De acordo com o estudo, o Estado do Rio de Janeiro apresenta mais facilidades que entraves para fazer negócios e ocupa hoje a 2ª posição em termos de Registro de Propriedades, a 6ª em Abertura de Empresas, o 8º lugar em Obtenção de Alvarás de Construção, o 18º em Execução de Contratos e a 25ª posição em termos de Pagamento de Impostos.
“A melhoria do ambiente de negócios em todo o Estado do Rio de Janeiro é um compromisso”, afirma o governador Claudio Castro. “Temos como prioridade absoluta a implementação de ações que estimulem e valorizem o empreendedor fluminense. O conhecimento desses indicadores é fundamental para a definição e adoção de políticas públicas e medidas para melhorar o ambiente de negócios no Estado”, acrescenta.
O relatório tem por objetivo capturar as diferenças nas regulamentações de negócios e seu impacto na economia local. Foi realizado por iniciativa do Governo Federal e patrocinado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) e Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Após a divulgação do relatório, o Sebrae segue na parceria com apoio às iniciativas de boas práticas visando fomentar a economia e o incentivo às micro e pequenas empresas.
“De acordo com as premissas observadas neste estudo, o Rio é o 5º melhor estado do país para empreender. Isso é significativo, mas sabemos que ainda é necessário mais incentivos e estratégias para subir ainda mais nesse ranking. Por isso, permanecemos nessa parceria que visa apoiar e orientar governos (estaduais e municipais) e empreendedores a seguir com as boas práticas para inovação e empreendedorismo”, afirmou o Diretor-Superintendente do Sebrae Rio, Antonio Alvarenga.
Elaborado pelo Banco Mundial, o relatório Subnacional Brasil engloba as 26 capitais do país e o Distrito Federal. O relatório trabalha com cinco indicadores: Abertura de Empresas, Obtenção de Alvarás de Construção, Registro de Propriedades, Pagamento de Impostos e Execução de Contratos.
“O estudo global chega num momento crucial em que os segmentos econômicos foram altamente abalados pela pandemia. Agora, baseados nos indicadores, poderemos aprofundar ainda mais nosso relacionamento com a realidade de cada município e assim derrubar obstáculos regulatórios, promover maior cooperação entre eixos públicos e privados e reduzir processos burocráticos”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico Vinicius Farah.