Evento, a ser realizado para público restrito e comprovadamente vacinado no Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos, discute a representação comunitária da memória.
Museus comunitários e participativos estão no coração da Museologia Social, vertente que defende espaços museológicos construídos de ‘dentro para fora’, nos quais a comunidade decide como preservar e comunicar suas memórias, histórias, saberes e fazeres, do seu próprio jeito. No dia 11 de setembro, o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos, equipamento educativo e cultural da Light em Rio Claro (RJ), promove a primeira Jornada São João Marcos de Museologia Social, com público convidado e plenamente vacinado contra a Covid-19.
O Parque é fruto de uma história incrível: em 1939, São João Marcos foi tombada pelo órgão de proteção do patrimônio histórico e artístico da época. No ano seguinte, entretanto, foi destombada por decreto do presidente Getúlio Vargas. A cidade foi então desocupada e demolida devido à previsão de alagamento do seu perímetro urbano. A inundação, decorrente do aumento da capacidade de armazenamento do reservatório de Ribeirão das Lajes, foi necessária para a construção da Usina de Fontes Nova, até hoje em funcionamento. A missão do projeto do Parque é salvaguardar a história e a memória da antiga cidade, produzindo e compartilhando conhecimento sobre o tema.