#Edição09 – Por Wellington Pires
Olá investidores da jornada da educação financeira!
Já mencionamos aqui, em edições anteriores, sobre a reserva emergência – e o tema gerou dúvidas em muitas pessoas que não estão familiarizadas com as típicas expressões da área.
Por isso, no artigo de hoje vamos explicar o que é, para que server, como formar e de que maneira aplicar a tão falada “reserva de emergência”.
A vida é cheia de altos e baixos, com boas surpresas e outras nem tanto assim. Imagine a hipótese de você bater seu carro ou ficar doente e precisar gastar com remédios. Ou imagine que você/sua esposa engravidou e precisará reformar o quarto para o bebê.
São situações inesperadas e que vão gerar gastos a mais. E aí está a importância de ter uma reserva de emergência – ou, como diz minha noiva, uma “reserva abençoada” – para não ser pego de surpresa em ocasiões como essas.
Logo a reserva de emergência, como o próprio nome sugere, é uma determinada quantia em dinheiro que você deve formar para lhe socorrer em um momento de imprevisto.
Se você não tem ainda a prática e a disciplina de economizar e guardar dinheiro, sugiro que leia os artigos anteriores. Afinal, formar este capital é de suma importância para que você tenha uma melhor qualidade de vida, sem precisar pedir empréstimos e se endividar diante de imprevistos que podem surgir.
A reserva de emergência deve representar o valor da sua renda individual ou familiar por um certo período de tempo que pode variar de seis meses a um ano.
O período ideal você define de acordo com sua estabilidade financeira e a probabilidade de permanência no seu emprego.
Por exemplo, se você é servidor público, formar a reserva com a quantia que representa seis meses dos seus ganhos, pode ser suficiente. Se você não tem estabilidade no seu emprego, o melhor é que o somatório da reserva seja de um ano do seu salário. Se você tem seu próprio negócio, estabeleça o período de acordo com a estabilidade média dos seus lucros. Sempre somando o valor do seu ganho mensal, individual ou familiar, multiplicado pelo período mínimo de seis meses.
A reserva de emergência é um dinheiro que deve estar disponível a você de forma rápida e descomplicada – o que chamamos de liquidez. Também deve estar em uma aplicação rentável, ainda que os juros não sejam altos, e deve ser uma aplicação segura, para que você receba os juros sem colocar em jogo o capital.
O local para guardar este dinheiro não é o colchão de casa e NEM A POUPANÇA tradicional. Em ambos os “locais” você não tem nenhum ganho real. Pelo contrário, acaba perdendo o poder de compra.