Caminhada reuniu milhares de pessoas em eventos realizados no Centro e em Ipiabas; prefeito Mario Esteves esteve presente
O Dia Mundial da Conscientização do Autismo foi celebrado neste fim de semana em Barra do Piraí. As comemorações aconteceram no sábado, dia 1º de abril, e domingo, dia 2, e foram marcadas pela participação da população. Os eventos aconteceram no Centro da cidade e no distrito de Ipiabas.
No sábado houve uma caminhada reunindo escolas de várias partes do município. A concentração ocorreu na Estação Cultural Rosemar Pimentel, no Centro. Em seguida, o grupo seguiu pela Rua da Estação em direção à Avenida Governador Portela, encerrando na Praça Pedro Cunha, o Largo da Feira. Logo após, houve uma roda de conversa, também na Estação Cultural, com mães de autistas. Já no domingo, aconteceu a sexta edição da caminhada, saindo do Largo da Feira em direção à Praça Nilo Peçanha.
Ambas as caminhadas e a roda de conversa têm por objetivo levar informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito contra os indivíduos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O autismo é uma condição de saúde caracterizada por desafios em habilidades sociais, comportamentos, fala e comunicação não-verbal. Em Barra do Piraí, na rede municipal de ensino, estão matriculadas 115 crianças com autismo, segundo dados de março.
Segundo o secretário interino de Educação, Wanderson Barbosa, houve aumento nas matrículas na rede por conta, segundo ele, do diferencial que as escolas apresentam. “Temos, em várias escolas, mediadores e salas de recursos multifuncionais que permitem o desenvolvimento de atividades contraturnos. Não desejamos que os nossos alunos autistas vivam num mundo paralelo, mas sim que sejam parte deste momento, com inserção, acolhimento e, sobretudo, amor”, aponta o chefe da pasta.
Presente em ambas as caminhadas, o prefeito de Barra do Piraí, Mario Esteves, se disse solidário ao momento e lamentou que ainda existam muitos preconceitos com relação a este tema. “A vivência do autista deve ser feita no dia a dia, seja na escola, no trabalho ou em casa. Só não consegue conviver quem não for capaz de amar a maneira e o gesto de cada um daqueles que possuem esse transtorno. A rede municipal, aponto eu, tem sido importante para reverter qualquer cenário de exclusão. Por isso que estivemos presentes em todas as duas caminhadas”, aponta Mario.