Além de Luciano Vidal, a denúncia relacionada a eleição de 2019 envolvia o então vice-prefeito Valdecir Ramiro e o empresário Ronaldo Carpinelli
A denúncia de abuso de poder econômico durante campanha da eleição suplementar de 2019, envolvendo o prefeito Luciano Vidal, o então vice-prefeito Valdecir Ramiro e o empresário Ronaldo Carpinelli foi rejeitada pelo juiz da Comarca da 57ª Zona Eleitoral de Paraty.
Na sentença, foi afirmado que o Ministério Público não logrou colacionar prova segura do abuso do poder enconômico por parte de Vidal. Em relação a Carpinelli, a Justiça entendeu que o áudio utilizado no processo, no qual é relatado que o investigado estava distribuindo valores na quara da Ilha das Cobras, é desprovidado de veracidade.
De acordo com o juiz, os depoimentos das testemunhas foram importantes na decisão de rejeitar a denúncia. “A prova oral igualmente não corrobora a afirmação da existência de abuso no poder econômico ou mesmo da captação ilícita de votos”, escreveu o magistrado afirmando ainda que “a conduta dos agentes vinculados ao TRE-RJ foi irrepreensível. Entrementes, as investigações posteriores não confirmaram as fundadas suspeitas do cometimento de ilícito eleitoral”.
O atual prefeito de Paraty foi eleito durante eleição complementar, convocada pelo Tribunal Regional do Estado do Rio de Janeiro no ano de 2019. Anteriormente, Vidal foi vice-prefeito de asé Miranda. Mesmo perdendo a condição de vice, permaneceu elegível.
Em 2019, foi eleito com 34 votos de vantagem do seu adversário, num total de de 29.150 votos. Em 2020, Vidal foi reeleito, mais uma vez por margem estreita com 39 votos de vantagem.