Bruno Vanzan Nunes atuava na delegacia de Resende; ele reagiu a uma tentativa de assalto e caiu do viaduto da via expressa
O Disque Denúncia divulgou nesta sexta-feira, dia 27, um cartaz pedindo informações que possam levar à identificação e prisão dos envolvidos na morte do agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Bruno Vanzan Nunes, 41 anos.
O crime aconteceu por volta das 14h35 de quinta-feira, dia 27, durante uma troca de tiros com criminosos em uma tentativa de assalto na Transolímpica, na altura da Vila Militar, Zona Oeste do Rio.
O policial foi atingido nas costas e caiu de um viaduto da via expressa, morrendo na hora. Os criminosos teriam fugido para comunidade da Vila Kennedy.
Bruno Vanzan Nunes morava na cidade do Rio de Janeiro, mas trabalhava na 7ª delegacia da PRF em Resende, atuando na função de Substituto do Chefe do Núcleo de Policiamento e Fiscalização. No momento do crime, ele estava se deslocando a serviço para a Superintendência da PRF no Rio de Janeiro, a fim de resolver assuntos do trabalho.
Em nota à Imprensa, a Polícia Rodoviária Federal detalhou o caso. Eles informam que, de imediato, equipes da PRF se deslocaram ao local e identificaram o policial, já em óbito.
Dois carros estavam envolvidos no assassinato do PRF Vanzan. Um Nissan Kicks, de cor cinza, com registro de roubo, estava ocupado por quatro criminosos que perseguiram Bruno, atirando até que ele caísse do viaduto.
A poucos metros do local havia uma equipe da Polícia Militar, que realizou uma perseguição com troca de tiros a um veículo Kia Cerato, da comunidade Vila Kennedy.
As equipes da PRF se deslocaram para a comunidade da Vila Kennedy, a fim de capturar os assaltantes, momento em que encontraram abandonado o Kia Cerato. Foi realizada uma busca em toda a região, mas nenhum envolvido foi encontrado. Duas motos com registro de roubo/furto foram recuperadas.
Ao anoitecer, chegou a informação, através do Disque Denúncia, de que o Nissan Kicks estava na comunidade do Chapadão, onde 10 marginais armados com fuzis estariam ateando fogo no veículo.
Outras informações chegaram através de Agências de Inteligência, informando que um dos assaltantes havia sido morto pelo próprio tráfico e o outro estava amarrado, aguardando o término da reunião da cúpula do Comando Vermelho para que fosse decidido sobre sua vida.
Diante das informações, as equipes seguiram em direção à comunidade do Chapadão, momento em que foram recebidas a tiros por cerca de 30 criminosos.
As equipes tiveram êxito em apreender dois menores e conter um outro que, ao avistar a viatura da PRF, atirou em sua direção. Os dois menores declararam que pertenciam ao tráfico de drogas local e que os três estavam de “plantão” no comércio da “boca de fumo” e na “contenção” da comunidade.
Foram apreendidos com eles duas pistolas e farto material entorpecente. A ocorrência está a cargo da 27ª DP. Já a Delegacia de Homicídios da Capital está encarregada pela apuração da morte ocorrida no confronto.
Durante toda a ação foram apreendidos 600 papelotes de crack, 622 pinos de cocaína, 149 frascos de Lança/Loló, 425 tabletes de maconha, uma pistola 380 com dois carregadores e 23 munições, uma pistola Taurus 9mm com 5 carregadores, sendo um deles estendido e 45 munições, e um carregador de fuzil 556.
As denúncias sobre esse crime podem ser feitas, pela Central de Atendimento, nos telefones (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, pelo WhatsApp (21) 99973-1177 e pelo aplicativo Disque Denúncia RJ. O anonimato é garantido.