No entanto, existem postos na cidade cobrando R$ 5,29 o metro cúbico
Os consumidores do Rio de Janeiro estão pagando mais caro pelo GNV, o gás natural veicular, e pelo gás canalizado, mesmo com a decisão da justiça, que proíbe a Petrobras de reajustar os preços do gás natural. O aumento entrou em vigor no último sábado, 12 de fevereiro. Em Barra Mansa, o preço do metro cúbico do combustível aumentou de R$ 4,79 para R$ 5,39 de domingo para segunda-feira, dia 14.
Em três postos do Centro de cidade a variação chega a R$ 0,10. No posto próximo ao supermercado Bramil, o valor é de R$ 5,39. Já no Posto do bairro Jardim Boa Vista e no posto próximo a rodoviária, o valor do metro cúbico na bomba é de R$ 5,29, em dia de promoção.
O preço do gás canalizado residencial varia de 2% a 7,7%. Para o comércio e indústria a alta pode chegar a 13%, dependendo da faixa de consumo. Já o reajuste do GNV, que é distribuído para postos de combustíveis e transporte público, varia entre 12% e 13%.
Segundo o motorista de aplicativo, Vitor Antunes, este reajuste, junto com os vários que aconteceram nos últimos meses, aumentam os prejuízos das famílias em casa e nos deslocamentos para o trabalho ou lazer.
A Agenersa (Agência Reguladora de Energia do Estado do Rio de Janeiro), que aprovou o reajuste do gás distribuído pela Naturgy para as áreas de concessão da distribuidora de gás do Rio, explicou que a autorização não descumpre decisões liminares da justiça, já que é previsto nos contratos de concessão. O aumento segue o modelo de reajuste praticado pela Petrobras nos combustíveis.
Na liminar concedida no final do ano passado, o juiz Carlos Alberto Machado, determinou que a Petrobras mantivesse, por 12 meses, o preço de venda do gás em vigor em dezembro de 2021 e fixou multa diária de R$ 5 mil até o limite de R$ 100 mil pelo descumprimento.