Ordem Pública fez o flagrante; suspeito tinha uma carteira funcional falsificada e tentava ter prioridade em atendimento
Um homem de 52 anos foi preso no sábado, dia 30, após tentar se passar por policial civil para ter prioridade no atendimento no Hospital Municipal Dr. Munir Rafful, o Hospital do Retiro, em Volta Redonda. No momento da prisão, ele usava uma carteira funcional e distintivo da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro falsos, se apresentando como detetive profissional, mas foi flagrado por um agente da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) que atua na segurança do hospital municipal.
Segundo informações de funcionários do hospital, o suspeito já havia tentando receber atendimento prioritário em outras ocasiões, se apresentando como policial civil. Em todas as vezes, ele destratava médicos e outros profissionais.
No sábado, após novamente tentar atendimento prioritário, o suspeito foi abordado pelo agente da Semop que percebeu que o distintivo e a suposta carteira funcional da Polícia Civil eram falsos. Agentes do Sistema Integrado de Segurança Pública (composto por policiais militares e um guarda municipal) foram chamados e abordaram o suspeito, que insistiu que era policial, mas estava afastado. Ao apresentar a documentação foi possível perceber que se tratavam de reproduções falsas, inclusive com um brasão de armas não utilizado pela Polícia Civil.
Diante do fato, o homem foi conduzido à delegacia da Polícia Civil de Volta Redonda (93ª DP), autuado e preso por uso de documento falso e falsificação de documento particular.
O secretário municipal de Ordem Pública, tenente-coronel Luiz Henrique Monteiro Barbosa, valorizou o trabalho que é feito pelos agentes da Semop, através do Sistema Integrado de Segurança Pública.
“O Sistema Integrado de Segurança Pública tem dado excelente resultado e esse é mais um exemplo. Parabenizo a equipe da Ordem Pública que está no Hospital do Retiro, e as que estão nas ruas atentas às demandas e deram o suporte necessário nessa ocorrência. A tolerância às práticas delituosas é sempre zero. Neste caso específico, agora a Polícia Civil vai apurar as circunstâncias que levaram esse homem a falsificar um documento de um agente público de segurança”, concluiu Luiz Henrique.