Por Luciano Ribeiro.
O empirismo (fr. empirisme) é uma corrente filosófica que defende que todo conhecimento humano precisa passar pelos sentidos ou experiência sensível. Lock defendeu a ideia de que a pessoa quando nasce é uma espécie folha de papel em branco, uma tábula rasa, e tudo o que ela sabe é fruto do aprendizado ao longo da vida. Nesse passo, a razão teria o papel de organizar os dados empíricos obtidos pelos sentidos: “nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos”. Kant define: “todos os nossos conhecimentos provêm da experiência, mas segundo quadros e formas a priori que são próprios de nosso espírito”. Com isso, Kant tenta alertar sobre o dogmatismo. Para se examinar se há verdade ou falsidade de um fato, ele deve ser verificado pelos resultados de observações e experiências. Repeti a experiência quantas vezes for necessário para não pairar dúvidas sobre o que está sendo examinado. Para Descartes, a medida em que se levanta uma dúvida, são lançados questionamentos sobre o objeto examinado, a partir dai, buscar elementos que ofereçam certeza, pois, no empirismo, não pode haver dúvidas. Seu propósito é buscar bases sólidas que ofereçam segurança sobre o que deseja conhecer. É o caso da ciência, onde método indutivo demonstra que ela só pode se pautar a partir dos dados da experiência. Os empiristas mais conhecidos são: David Hume, Guilherme de Ockhan, Francis Bacon, Thomas Hobbes, George Berkeley e John Locke.
Luciano Ribeiro é formado em filosofia