Por Luciano Ribeiro.
A palavra mito é de origem grega, mythos, e significa narrativa, contar ou anunciar algo. É algo incompressível ou fabuloso sobre os astros, personagens e atos heroicos da antiguidade, muito natural para uma época em que a humanidade ainda não estava amadurecida. Antes da filosofia o pensamento da religião era mítico, não era racional nem científico e o mito era contado através das gerações, inicialmente era transmitido pela tradição oral como diálogos e relatos. Foi uma forma do homem tentar explicar um evento ou fenômeno o qual ele não entendia. Um mito muito conhecido é da Criação, constante nas Escrituras. É um relato de forma infantil porque seu narrador não conhecia como o planeta foi criado nem como o homem surgiu na Terra. O mito é uma história contada de forma não crítica sem o concurso da razão e sem base científica, por este motivo, não pode ser interpretado como verdade absoluta, pois o mito pode ser metaforicamente verdadeiro, porém literalmente falso. Em todas as culturas e grande parte das religiões possuem seus mitos. Diferente do pensamento filosófico, o mito não se importa com contradições, isso porque a cultura da época possuía traços próprios das narrativas míticas e, como eram apresentados pela religião, a crença no mito vinha da autoridade do sacerdote, sendo aceito sem dificuldade. Para muitos o mito é tão poderoso quanto provas científicas como a mais pura verdade. Um dos mitos gregos mais conhecidos é o Mito da Caverna, de Platão.
Luciano Ribeiro é formado em filosofia.
Como sempre, Luciano Ribeiro nos esclarece e mostra caminhos para entendermos o que ainda nos é coberto pela neblina do desconhecido. Seus textos são lógicos e carregam uma sutileza de detalhes que comprovam seus conhecimentos. Bastante esclarecedor.
Muito bom.
Parabéns Sr. Luciano, que engrandece a folha do interior, com assuntos interessantes!
De fato, o Luciano nos elucida com seus textos. O conhecimento é abrangente e instigante pra mim . Gostaria de saber sobre o Mito da Caverna