Por Luciano Ribeiro.
Quem nunca leu uma enciclopédia em busca de conhecimento sobre países, ciências, história ou seres vivos? Meu pai colecionou todos os fascículos do Conhecer, o qual tenho guardado hoje. Era a fonte de informação mais completa da época que matava minha curiosidade aos sete anos. O termo enciclopédia vem do grego, egkyklopaideia, foi o marco da cultura e espírito iluminista que abrangia ciências, artes e ofícios. Também conhecido como enciclopedismo, onde foram publicados 17 volumes de textos e 11 de ilustrações. A enciclopédia reunia os vários conhecimentos dispersos na terra para ser transmitidos às gerações futuras. Tinha como objetivo focar a liberdade individual, de pensamento, industrial, comercial, de escrever e publicar temas em oposição às ideias religiosas que eram considerados obstáculos para a liberdade, outrossim, o absolutismo político. O pensador David Hume asseverou: “Que as luzes tragam a razão para os cômodos de todas as casas”. O criador da enciclopédia foi o filósofo e escritor francês Denis Diderot (foto), que viveu por volta de 1770. Alguns outros iluministas ajudaram com seus artigos como Montesquie, Rousseau, Voltaire, Buffon, barão D’Holdbach e Jean le Rond d’Alembert, que além de iluministas também eram chamados enciclopedistas.
Hoje poucos compram enciclopédia, visto que a Internet facilitou o acesso à informação variada. Cabe, agora, com essa “ferramenta” tecnológica de informação, aproveitarmos ao máximo para o nosso próprio aprimoramento. Como asseverou Albert Einstein: “Lembre-se que as pessoas podem tirar tudo de você menos o conhecimento.”
Luciano Ribeiro é formado em filosofia
Atualmente a enciclopédia é o Google que traz, muitas vezes, informações conflitantes e duvidosas a respeito de vários assuntos.
Eu sempre fui um amante das enciclopédias, e me lembro até hoje, inclusive a tenho, da minha primeira enciclopédia, que se chamava, “projeto cultural 2000” , depois tive outra parecida com o PC 2000, porém atualizada, quando tive meu primeiro computador no ano 2000, um Pentium III, de 600 mHz , 64 de memória RAM e 10 gigas de HD, que segundo o vendedor era HD para o resto da vida, comprei a minha primeira enciclopédia digital, era a Microsoft Encarta, e na minha primeira “andança” pela enciclopédia li sobre a ascenção do partido nacional socialista alemão. Hoje tudo está a um click e a Wikipédia engoliu todas, ou quase todas as enciclopédias independentes. Bons tempos de anseio por conhecimento, tenho saudades.
A leitura definitivamente não faz parte do cotidiano do brasileiro.
Parabéns pelo texto amigo Luciano .
Parabéns, bem elucidativo!
Ótimo!