#Edição 23 – Por Wellington Pires
AVISO LEGAL: O ARTIGO É DE CONTEÚDO INFORMATIVO E NÃO VISA NENHUMA RECOMENDAÇÃO DE INVESTIMENTO.
Caro investidor da jornada da educação financeira, hoje vamos falar de uma parte interessante sobre as ações: o seu rendimento.
Quem investe, aplica aguardando o retorno que as ações proporcionam dentre as maneiras a seguir.
Dividendos: do lucro que a empresa aufere, uma parte deles é distribuída aos acionistas, ou seja, a todos os que compraram ações da empresa, ainda que seja apenas uma.
Os dividendos, no geral, são pagos em dinheiro na proporção da quantidade de cotas que o investidor detiver daquela empresa.
O pagamento de dividendos não tem um momento regular de ocorrer, pode ser trimestral, semestral, anual. A diretoria da empresa, ouvida a assembleia geral, definirá a porcentagem do lucro e o valor a ser distribuído, bem como a data limite que dará direito ao recebimento dos dividendos. Outro fator importante, é que no Brasil os dividendos não são tributados, ou seja, o investidor os recebe livre de impostos.
Ainda existe a distribuição dos Juros sobre o Capital Próprio (JCP), que é um valor pago aos acionistas levando em conta os rendimentos sobre lucros acumulados e reservas financeiras da empresa.
O JCP também não tem uma periodicidade definida para ser distribuído e ao contrário dos dividendos, sofre tributação do imposto de renda. Mas você, acionista, não precisa se preocupar com isso, pois a empresa já retém o imposto antes de distribuir o dinheiro.
Por fim, o outro modo de ganhar com a compra de ações está na Valorização do Capital, isto é, quando se investe em boas empresas, que ao longo do tempo agregam valor ao seu negócio, suas ações se valorizam, sobem de preço e consequentemente o investidor também ganha com isso.
Mas lembre-se que preço de ação não é o que mais importa!
Um forte abraço!
#vemcomigo
Wellington Pires é advogado, especialista em direito público, analista em gestão pública e consultor em educação financeira e investimentos.
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