#Edição19 – Por Wellington Pires
AVISO LEGAL: O ARTIGO É DE CONTEÚDO INFORMATIVO E NÃO VISA NENHUMA RECOMENDAÇÃO DE INVESTIMENTO.
Caro investidor da jornada financeira. Estamos de volta! E o primeiro artigo de 2023 é sobre a Renda Variável, a qual vamos desmistificar e mostrar que bolsa de valores não é um monstro de sete cabeças.
A renda variável tem um conceito oposto ao da renda fixa, uma vez que nesta modalidade não é possível saber o valor final que o investidor receberá pelas aplicações realizadas.
Conforme as condições de mercado, o capital aplicado pelo investidor tem um maior potencial de ganho, se comparado a renda fixa, mas também sujeita este capital ao risco.
Existem diversas opções para investir na renda variável e maneiras de proteger seu capital para minimizar as possibilidades de impacto sobre ele e, como dito, potencializar os ganhos do investidor.
A renda variável aborda diversos assuntos, os quais haveremos de tratar ao longo do tempo, mas no artigo de hoje vamos focar nas principais opções deste investimento.
Talvez a mais conhecida de todas sejam as Ações de empresas listadas na bolsa de valores.
Ações nada mais são do que frações do capital da empresa, ou seja, representa determinado quantitativo de cotas da sociedade. Na prática, é como se a padaria do seu bairro resolvesse abrir o capital para qualquer pessoa se tornar um sócio, deste modo vende-se pequenas partes do capital social da padaria e quem compra se torna dono também, representado pela porcentagem que adquiriu e com isso pode ter oscilação no valor investido, caso os pães não estejam tão bons, mas também se beneficiará dos lucros, caso o padeiro faça as melhores receitas.
Quem investe em ações pode auferir renda passiva, aquela que você ganha, basicamente, sem precisar trabalhar para isso. Essa renda é paga na forma de dividendos ou juros sobre o capital próprio.
Outra opção é o Fundo de Investimento Imobiliário (FII). Aqui segue o conceito parecido com as ações, contudo o investidor se torna sócio de um grande empreendimento como shoppings, galpões logísticos, edifícios e há possibilidade de investir nos chamados fundos papeis ou fundos de fundos. No artigo específico falaremos sobre isso.
Quem compra FII receber com certa recorrência os dividendos, ou os aluguéis, pelo investimento. Quer dizer que você terá um rendimento mensal por ser dono de uma parte de um imóvel, sem que você precise comprar o terreno, construir, pagar IPTU, se preocupar em alugar e todas as “dores de cabeça” que envolvem um imóvel destinado a fazer “renda”.
Quem quer investir em empresas internacionais, mas não tem a prática de operar em corretores desta opção de investimento, pode aplicar seu dinheiro em empresas como Google, Facebook, Apple e tantas outras por meio de uma opção chamada Brazilian Depositary Receiptsou simplesmente BDR.
A sistemática é a mesma das ações, porém ao invés de adquirir cotas de empresas brasileiras, o investidor comprar frações de ações de empresas estrangeiras e recebe os dividendos já com a conversão para o Real e impostos pagos.
Em comum, todas essas opções têm o risco, o potencial de ganho, o rendimento por meio de dividendos, a valorização dos ativos e outros que veremos nos próximos artigos.
Um forte abraço!
#vemcomigo
Wellington Pires é advogado, especialista em direito público, analista em gestão pública e consultor em educação financeira e investimentos.
Siga @wellingtonpiresbm nas redes sociais.