Dados do IBGE apontam que foi o quinto mês consecutivo crescimento nas contratações na indústria fluminense
Em maio, a produção industrial brasileira cresceu 0,3%, frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Foi um mês de recuperação após a queda verificada em abril (-0,6%). Por sua vez, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o crescimento da produção industrial brasileira em maio foi ainda mais intenso (+1,9%). A análise com base em dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados no dia 04 de julho pelo IBGE, foi feita pelo consultor econômico William Figueiredo, da Future Tank em parceria com a Rio Indústria.
“Esse resultado recuperou em parte a queda registrada em abril (-2,7%), nessa mesma comparação. Cabe ressaltar que a alta verificada em maio foi a terceira nos cinco primeiros meses do ano. Em maio, foram abertos 1.326 postos de trabalho nas Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, somando Indústrias Extrativas e Indústrias de Transformação”, destaca Sérgio Duarte, presidente da Rio Indústria. Foi o quinto mês consecutivo de saldo positivo de contratações na indústria fluminense. Comparado a maio de 2022 (+1.631), o resultado do último mês também foi positivo, porém menor.
Dessa forma, no acumulado do ano até maio, a produção industrial brasileira ainda registra queda (- 0,4%), na comparação com o mesmo período do ano anterior. Cabe destacar que no ano passado o resultado também foi negativo – e de maior intensidade – nesse mesmo período (-2,1%).
INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO
Em maio, a produção das Indústrias de transformação brasileira recuou 0,1%, frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Trata-se do segundo mês consecutivo de queda, tendo em vista o resultado de abril (-0,6%).
Por outro lado, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção da indústria manufatureira brasileira cresceu em maio (+0,3%). Esse resultado recuperou em parte a queda registrada em abril (-3,4%), nessa mesma comparação. Cabe ressaltar que a alta verificada em maio foi apenas a segunda nestes cinco primeiros meses do ano.
Dessa forma, no acumulado do ano até maio, a produção das Indústrias de transformação brasileira ainda registra queda (-1,2%), na comparação com o mesmo período do ano anterior. Cabe destacar que no ano passado o resultado também foi negativo – e de maior intensidade – nesse mesmo período (-1,9%).
14 das 24 atividades pesquisadas apresentaram resultados negativos nesse início de ano, na comparação com o mesmo período de 2022. As principais quedas foram registradas em: Produtos de madeira (-18,6%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-11,4%), Vestuário (-9,7%), Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos (-9,4%) e Minerais não metálicos (-9,1%). Por outro lado, entre as atividades industriais em alta esse ano, destaque para: Naval (+17,1%), Produtos farmoquímicos e farmacêuticos (+15,2%), Gráfica (+5,7%), Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+4,3%) e Alimentos (+2,0%).
INDÚSTRIAS EXTRATIVAS
Em maio, a produção das Indústrias extrativas brasileiras avançou (+1,2%), frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Foi um mês de recuperação após a queda verificada em abril (-0,9%). As Indústrias extrativas analisadas pelo IBGE englobam atividades de extração mineral e de petróleo e gás natural.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção das Indústrias extrativas brasileiras registrou forte crescimento (+12,0%). Foi a maior variação registrada em 2023, nessa mesma comparação. Cabe ressaltar que em todos os cinco primeiros meses do ano a atividade registrou crescimento.
Dessa forma, no acumulado do ano até maio, a produção das Indústrias extrativas brasileiras cresceu (+4,7%), na comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse resultado foi muito distinto do observado no início do ano passado (-3,4%).
Atuação em prol do desenvolvimento do Estado
O papel da Rio Indústria tem sido fundamental para ajudar a definir políticas públicas para o setor. “Nos quase três anos de nossa atuação, temos trabalhado junto ao governo estadual para desenvolver soluções e pleitos que visam melhorar o ambiente de negócios e gerar um ambiente mais favorável aos investimentos, harmonizando os interesses dos industriais com o poder público. Apesar dos desafios, existem muitas oportunidades que devemos aproveitar. O estado do Rio de Janeiro tem grande potencial para atrair novos investimentos e fortalecer atividades econômicas em setores como petróleo e gás, siderurgia, metalurgia e alimentos.” Afirma Sérgio Duarte.