Por Wesley Abel. Saúde & Bem Estar
Nos últimos anos, alguns meses vem sendo associados a cores. Começou com o Outubro Rosa, seguido pelo Novembro Azul e, depois, vários outros surgiram. As cores são símbolos de campanhas de conscientização sobre doenças e o mês de FEVEREIRO chama a atenção da população para três doenças de impacto muito forte sobre a população. E quais são estas doenças? A Fibromialgia, o Lúpus e o Alzheimer.
Nesta edição falaremos sobre a FIBROMIALGIA, que é a segunda doença reumatológica mais prevalente, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Por ser uma doença invisível e mal compreendida, seu diagnóstico e tratamento costuma ser bem tardio, e geralmente, o que levam as pessoas a procurarem os serviços de saúde, é a DOR. E ela ocorre em 12 a 18 pontos do corpo, acompanhada de muito desconforto, rigidez corporal e fadiga.
Nestes tempos de pandemia o sofrimento mental aumentou bastante, interferindo no comportamento e trazendo também reflexos sobre o corpo do indivíduo, deste modo, a fibromialgia está frequentemente associada aos transtornos da ansiedade e à depressão.
Tendo os sinais e sintomas relacionados acima, o que devo fazer? Qual especialidade médica devo procurar? Como será feito o diagnóstico? E como será o tratamento?
Aparecendo os sintomas, você deverá procurar ajuda médica. O especialista que trata a fibromialgia é o reumatologista, médico da dor ou psiquiatra, caso tenha relação com algum sofrimento psíquico.
O diagnóstico é feito através do relato de sintomas pelo paciente e por meio de um exame de contato físico, que identifica os pontos dolorosos, sendo muitas vezes necessário o diagnóstico diferencial para outras doenças.
Já o tratamento exige uma intervenção multidisciplinar, com terapia medicamentosa, psicoterapia e/ou psiquiatria, se estiver relação com algum sofrimento, fisioterapia para alívio da dor, relaxamento e aumento da flexibilidade.
No entanto, algumas práticas integrativas e complementares podem somar muito ao tratamento, como a acupuntura, reflexologia, terapia do sono, aromaterapia e fitoterapia. Além de mudanças do hábito de vida, através da prática regular de atividades físicas e reeducação alimentar.
É preciso falar muito sobre essa doença invisível aos olhos de quem não a sente, para que haja compreensão e mudança de comportamento da sociedade. Como dizia Shakespeare, “Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente”
Wesley Abel é fisioterapeuta e coordenador de Saúde Mental
Mente e corpo juntos! Parabéns Ftt. Wesley!