Dessa vez, caso aconteceu em Volta Redonda; há pouco mais de uma semana, gerente do mesmo banco foi preso em Porto Real
A gerente de um banco foi presa na tarde de quarta-feira, dia 13, na Avenida Amaral Peixoto, quando tentava fazer compras em duas lojas com o cartão de um cliente do mesmo banco em que trabalhava.
Notando a situação, uma mulher acionou agentes da Operação Segurança Presente. Ao chegar no local, os policiais encontraram a gerente gritando com a denunciante e tentando fugir. Os PMs conseguiram contê-la. Aos agentes, a suspeita disse que a vítima – um senhor idoso – teria autorizado o uso do cartão por ela.
Os policiais, então, pediram a ela que ligasse para a vítima, a fim de comprovar a veracidade da informação. Ao telefone, o idoso disse aos agentes que não tinha autorizado, e que o único cartão que possuía estava em sua posse, dentro de casa.
A mulher, de 48 anos, foi conduzida à 93ª Delegacia de Polícia, onde ficou presa em flagrante por furto mediante fraude.
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Em Porto Real, gerente possuía diversos cartões
No dia 5 de dezembro, a Polícia Civil prendeu em flagrante, por suspeita de fraude e desvio de cartões bancários, um gerente de banco em Porto Real.
Segundo o apurado pela reportagem, o homem, morador de Barra Mansa, teria lesado pelo menos cinquenta clientes.
De acordo com o delegado titular da 100ª Delegacia de Polícia, João Ricardo Bicudo, as investigações – que ainda estão em andamento – apontam para o envolvimento de mais pessoas no esquema criminoso. “As investigações seguem nesse sentido. O gerente é só a ‘ponta do iceberg’”, disse o policial.
A denúncia teria saído da própria agência bancária, que desconfiou do comportamento do funcionário. De acordo com o delegado de Porto Real, o suspeito foi abordado ao final do expediente, dentro de seu escritório. Lá, em uma gaveta, foram encontrados diversos cartões expressos. No carro do homem, outros cartões foram encontrados.
A reportagem entrou em contato com a 100ª Delegacia de Polícia em Porto Real para saber se há alguma ligação entre este caso e o de Volta Redonda. Segundo o delegado titular, João Ricardo Bicudo, ainda é cedo para dizer se a mulher faz parte ou não de uma quadrilha.