Secretaria de Meio Ambiente instalou nesta terça-feira, 04, um equipamento do Programa MonitorAR no Parque da Cidade
A cidade de Barra Mansa ganhou nesta terça-feira, dia 04, um importante aparelho para conferir a qualidade do ar no município. Uma Estação de Monitoramento compacta, para a análise de partículas sólidas e gases, foi instalada no Parque da Cidade pela Secretaria de Meio Ambiente. O objetivo do ‘Programa MonitorAR’ é analisar a influência de empresas da região na atmosfera e cobrar ações para mitigar impactos causados, caso sejam constatados.
O secretário municipal de Meio Ambiente, Vinícius Azevedo, destacou que o intuito é iniciar o que será uma série histórica de qualidade do ar em Barra Mansa. “A Estação de Monitoramento é de extrema importância para sabermos se existe alguma influência de empresas em eventos ambientais registrados no município. Assim, poderemos nos munir de informações para cobrar dessas empresas, programas e ações para mitigar os impactos causados, caso sejam comprovados”, destacou o secretário.
Vinícius acrescentou que o Programa MonitorAR poderá ser estendido a outros pontos da cidade. “No futuro, pretendemos ampliar a rede de monitoramento, colocando estações em mais locais. Além disso, vamos disponibilizar os dados da qualidade do ar aos munícipes através de aplicativo ou site”.
De acordo com a gerente de unidade de conservação e recursos hídricos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Carolina Lacerda, inicialmente o aparelho vai emitir relatórios a cada hora, durante dois meses.
“Através das análises conseguiremos monitorar as empresas da região e analisar a influência que elas têm na qualidade do ar na cidade. A Estação de Monitoramento Compacta de Qualidade do Ar (ECMQAr-1G), da GRI Instrument, faz medições de partículas respiráveis (PM2.5) e inaláveis (PM10), além de monóxido de carbono (CO), dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2), ozônio (O3), compostos orgânicos voláteis Totais (TVOC), temperatura do ar (T) e umidade relativa do ar (UR)”, explicou Carolina.
As análises serão feitas por equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e por alunos da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), através de convênio firmado entre o governo municipal e a unidade de Ensino Superior.