Por Wellington Pires.
Depois de entender as vantagens da Educação Financeira aplicada a nossa vida, conforme a #edição02 da nossa coluna, é hora de iniciar o passo a passo para organizar as finanças pessoais ou familiar.
A organização do orçamento deve ser uma constante na vida de quem almeja “ter” educação financeira, tanto de forma individual, quanto em relação ao núcleo familiar. Afinal, quem tem família, tem renda familiar e não individual. Falaremos sobre isso em outro momento.
O detalhamento do seu orçamento é algo fundamental para auxiliar a manter a disciplina e a organização, sem essa prática, dificilmente você conseguirá alcançar as vantagens que a educação financeira pode proporcionar.
Antes ainda é preciso dizer que seguindo as características abaixo, você pode criar seu orçamento da forma que preferir.
Tanto faz utilizar um controle de orçamento por meio de planilhas, aplicativos ou com anotações em um caderno. A ferramenta para isso, você decide qual a melhor.
O importante é entender todos os lançamentos que fizer e que as informações sejam claras e objetivas. Deixarei um modelo para facilitar seu início, mas depois você pode aprimorar. O que vale mesmo é constar o que se segue.
O primeiro passo é detalhar a renda. É essencial levar a sério essa informação, inserindo no orçamento, com precisão, o valor da sua renda total, bem como a fonte (s) de onde ela provém, inclusive os valores que que recebe com eventualidade, por exemplo, num determinado mês recebeu X e no outro recebeu 2 X em virtude de um serviço que prestou a mais.
O próximo passo é detalhar seu investimento. Se você tem suas contas saneadas e não está com dívidas, parta logo para a reserva voltada aos investimentos. O dinheiro alocado nesta divisão do orçamento pessoal (ou familiar) deve contar com o recurso para investir e para formar a reserva de emergência. Esse assunto também será melhor desenvolvido.
Regra básica é: primeiro investir, depois gastar. E a terceira divisão do orçamento é justamente a despesa.
Contudo o tópico da despesa deve ser subdividido em três categorias de diferentes:
- Despesas necessárias: por exemplo, água, luz, alimentação;
- Despesas importantes: como internet, plano de saúde, plano de celular;
- Despesas supérfluas: lanche do fim de semana, passeios, compras sem planejamento.
Essa organização é a divisão básica de um orçamento pessoal, que você pode personalizar ao longo do tempo, porém é a partir dela que conseguirá conhecer sua realidade financeira e se planejar.
Link do modelo de planilha:
Siga e modelo e me conta como foi essa experiência. Te espero na próxima quarta-feira!
#vemcomigo
Wellington Pires é advogado, especialista em direito público, analista em gestão pública e consultor em educação financeira e investimentos.
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