#Edição06. Assista o vídeo de Wellington Pires.
No artigo anterior, Falando de Dívidas – I, abordamos algumas dicas importantes para evitar as dívidas que corroem seu orçamento familiar, impedindo você de ter tranquilidade e controle financeiro, além de te atrapalhar a criar uma reserva financeira e realizar investimentos.
Que dívida é ruim todos nós sabemos, portanto nem precisamos abordar suas consequências de forma detalhada. Mas é preciso reforçar que as dívidas são o maior empecilho para realizar objetivos financeiros – principalmente aquelas que parecem nunca acabar.
Se antes mesmo dos artigos anteriores você já tinha dívida e por isso não teve oportunidade de aplicar nossas dicas, leia atentamente este artigo. Mais que isso, busque aplicar nossas orientações, que te ajudarão a deixar as dívidas e viver sua independência financeira.
Independentemente da natureza e do montante da dívida, é preciso se responsabilizar por ela. Isso mesmo! Você é o único responsável por suas dívidas. Não deixe as desculpas tomarem a sua responsabilidade. Você pode querer dizer: “Ah! Mas me endividei, porque emprestei meu cartão e a pessoa não pagou. Endividei, porque tive que fazer uma obra de emergência em casa. A culpa foi de um gasto inesperado que tive….” Desculpas surgem em milhares.
Mas, o grande responsável é o próprio endividado. Se emprestou o cartão, passou a assumir a responsabilidade; se surgiu um imprevisto como uma obra; ou até mesmo a necessidade de comprar um remédio, você continua sendo responsável por não ter se preparado com uma reserva de emergência para atender essas intercorrências. Sobre reserva de emergência, ainda abordaremos o assunto.
O outro passo a ser seguido se você está endividado (a) é relacionar todas as dívidas e, deste modo, saber quem são seus credores, qual o valor de cada um e qual o tipo de dívida.
Feito isso você deve apurar quanto do seu orçamento mensal está comprometido com as dívidas que acabou criando. É absolutamente necessário saber a sua margem de negociação para se livrar dessas contas o mais rápido possível.
Elencar as dívidas de acordo com os juros devidos. Atribuir ordem às contas com os maiores juros e começar o pagamento por elas visa eliminar as dívidas que mais te fazem se tornar escravos delas,por exemplo, cartão de crédito – que tem juros altíssimos.
Se você se endividou, significa que algo saiu do controle e se faz gastos compulsivos é hora de eliminar os gatilhos de compras. Esses gatilhos são aplicativos de e-commerce – aqueles de grandes lojas que vendem qualquer produto pela internet e te entregam direto na sua casa.
Desinstale imediatamente estes aplicativos, exclua as contas que você tem em lojas on-line¸ cancele crediários em lojas, solicite redução do limite do seu cartão de crédito ou talvez o melhor seja “apresentar a tesoura ao cartão”.
Sei que estamos falando de medidas drásticas e difíceis, mas “escolha o seu difícil”: continuar a fazer dívidas ou por um período ficar sem os gatilhos visando um futuro sem dívidas e com contas no “azul”? Faça a sua escolha!
Ao endividado cabe a tarefa de renegociar as dívidas. Conhecendo seus credores, você deve busca-los e propor a renegociação da conta de acordo com suas possibilidades. Para isso, defina um plano para cada credor, com a previsão de valor e o tempo necessário para quitar a dívida. Faça isso com seriedade e responsabilidade, com você e com quem, de algum modo, confiou em você.
Um detalhe importante: se a sua renda estiver comprometida em mais de 30% para quitar contas, saiba que muito dificilmente você vai conseguir, por isso é importante buscar a renegociação.
Amigo leitor, se você está numa situação difícil e neste cenário de dívidas, contas que parecem nunca acabarem, quero propor te ajudar. Sem custo nenhum pra você. Que tal? Então te proponho entrar em contato comigo pelas redes socais e te auxiliarei a traçar um plano financeiro para sair das dívidas que te atormentam e tiram o seu sossego e da sua família.
No próximo artigo, seguiremos com este tema.
Um forte abraço!
#vemcomigo
Wellington Pires é advogado, especialista em direito público, analista em gestão pública e consultor em educação financeira e investimentos.
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