Ele ainda tentou enganar o secretário de Cultura dizendo que outra pessoa havia abandonado o filhotinho
Um homem de aproximadamente 55 anos foi levado à 90ª Delegacia de Polícia de Barra Mansa depois de ser flagrado abandonando um filhote de cachorro no interior do Parque Centenário, em Barra Mansa, no Sul do Estado do Rio. O caso ocorreu na manhã deste sábado, dia 11, e foi constatado pelo presidente da Fundação Cultura Barra Mansa, Marcelo Bravo e pelo proprietário da clínica veterinária Apaixonado por Quatro Patas, Rodolfo Garcia.
Bravo e Rodolfo estavam conversando enquanto organizavam a Feira de Adoção Animal, que estava ocorrendo durante a programação da Semana do Meio Ambiente, quando Rodolfo percebeu um senhor caminhando com um filhote escondido dentro do casaco entrando no parque. “Quando ele saiu do parque, me abordou e disse que alguém teria abandonado um filhote preto. Achei estranho, porque eu tinha visto ele com o cachorro escondido no casaco. Chamei o Bravo (Marcelo Bravo) e fomos avaliar as câmeras de segurança do Palácio Barão de Guapi. Foi quando constatamos que ele abandou o cãozinho e depois quis denunciar que outra pessoa havia abandonado”, explicou Rodolfo.
Para dar o exemplo de que o abandono de animais é prática inaceitável e configura crime, o presidente da Fundação Cultura acionou a Guarda Municipal de Barra Mansa. “Durante a primeira abordagem o senhor havia negado, mas depois que o avisamos que estávamos em posse das imagens das câmeras, ele acabou confessando o abandono”, disse Marcelo Bravo.
A denúncia de maus-tratos e abandono é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605, de 12.02.1998 (Lei de Crimes Ambientais) e pela Constituição Federal Brasileira, de 05 de outubro de 1988.
- Por que ele não foi no stand da Feira de Adoção? Por que ele não procurou alguém ou uma ONG para deixar o filhotinho? Por ações como a desse senhor que a população de animais de rua cresce e se reproduz. Esses animaizinhos não sabem se defender, precisam do ser humano. Não podemos permitir que isso aconteça. Sem falar que gera uma série de transtornos a administração pública e à população – desabafa o presidente da Fundação Cultura, Marcelo Bravo.