Um homem de 27 anos foi preso na tarde desta segunda-feira, dia 13, com 5 pacotes contendo “Skunk”, no KM-319 na Rodovia Presidente Dutra, em Itatiaia, no Sul do Estado do Rio. Ele foi preso durante uma operação da equipe ALFA da 7ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que realizava fiscalização de combate ao narcotráfico.
Por volta das 14h30 os policiais abordaram um veículo FIAT/PALIO ELX FLEX, com placas de JABOTICABAL/SP, tendo como único ocupante um jovem de 27 anos. Durante a abordagem o rapaz apresentou nervosismo e informações desencontradas sobre o motivo da viagem, levantando a suspeita de que pudesse haver algum ilícito no veículo. Ao ser feita revista no automóvel foram encontrados, escondidos no interior do painel, 5 invólucros contendo skunk, também conhecida como “super maconha” por ter uma maior concentração do princípio ativo que causa os efeitos psicotrópicos da maconha, o Tetrahidrocannabinol (THC). Foi dada voz de prisão ao indivíduo por tráfico de drogas, com base no artigo 33 da Lei 11.343/06 – Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. A ocorrência foi encaminhada para a 99ª DP -ITATIAIA para os procedimentos de praxe.
Sobre o skunk
O skunk é conhecido como “super maconha” por ter concentração muito maior da substância que causa a entorpecência. As mesmas quantidades de maconha comum e de skunk tem efeitos diferentes no organismo por conta da concentração de THC em cada uma delas. Enquanto a maconha comum tem concentração de 2,5℅ de THC, no skunk essa concentração pode chegar a 17,5℅. Além disso, o skunk é produzido através de cruzamento de espécies da cannabis sativa de forma a aumentar o THC. É cultivado de forma diferenciada, utilizando técnicas hidropônicas, e por suas características o skunk não é prensado em tabletes, como a maconha comum, sendo embalado de forma diferente. Isso tudo encarece a droga, que também é conhecida como maconha de rico. Enquanto um quilo da maconha comum (prensada em tabletes) gira em torno de R$ 1 mil, o quilo de skunk pode custar de R$ 20 mil a R$ 30 mil.