Um militar do Exército Brasileiro morreu e outro ficou gravemente ferido depois de colidirem no ar durante um tentativa de pouso com paraquedas no Aero Clube de Resende, na tarde sábado, dia 13, em Resende, no Sul do Estado do Rio Janeiro. É a segunda morte de paraquedistas em dois meses na região de Resende. O vídeo mostra uma aproximação muito rápida entre os pilotos, que estavam a 35 metros do chão. O acidente teria sido fatal. Os equipamentos embolaram no ar. Eles foram sorridos para o Hospital de Emergência de Resende, mas um deles de 35 anos morreu e outro segue em estado grave.
Em setembro, Buga morreu ao fazer manobra próximo ao chão
Uma manobra arriscada tirou a vida do paraquedista Izaides Salim Junior, de 58 anos, conhecido como Buga, no sábado, dia 25 de setembro, em Resende. O paraquedista era do Rio de Janeiro e teria ido a Resende para saltar. Segundo informações obtidas pela reportagem, ele tentou uma manobra “de curva brusca a baixa altura”, que acabou não sendo executada e que tirou sua vida. Segundo amigos e outros paraquedistas, Izaides era experiente, tinha mais de 2 mil saltos. O acidente ocorreu próximo ao campo de aviação do Aeroclube de Resende, localizado no bairro Itapuca. O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas a vítima já estava em óbito. A Polícia Civil vai investigar o acidente.
“Ele era de fora, era do Rio. São muitos atletas de fora que vem pra Resende para saltar. Não foi falha de equipamento, foi falha da manobra arriscada muito próxima ao solo”, disse um paraquedista que prefere não se identificar. Ele revelou ainda que muitos paraquedistas, que se consideram experientes, usam um paraquedas (vela) menor para facilitar as manobras.
Em nota oficial o Aeroclube de Resende disse: “Paraquedista de outra cidade, veio efetuar a prática do esporte por meio de empresa especializada na área, apesar de experiência considerável na atividade, adotou procedimento inadequado para pouso, com curva brusca a baixa altura e colidiu com solo.
Apesar de contristados com o fato, temos que informar que as empresas especializadas, adotam políticas que venham a inibir as práticas desses procedimentos que aumentam o risco de acidente”, disse a nota assinada pelo administrador do local, Raony Milhomen.
“Fazemos 300 saltos por dia com mais de 20 decolagens”
O administrador do Aeroclube de Resende, Raony Milhomen, explicou ao jornal Folha do Interior que o paraquedismo é um esporte seguro e que as estatísticas mostram um baixíssimo índice de acidentes. “Coibimos qualquer tentativa de manobras que coloquem em risco a vida do atleta. Essa manobra é um procedimento coibido. O paraquedismo se praticado de forma adequada é uma atividade segura. Realizamos mais de 30.000 saltos ano em essa estatística de acidente fatal.