#Edição 21 – Por Wellington Pires
AVISO LEGAL: O ARTIGO É DE CONTEÚDO INFORMATIVO E NÃO VISA NENHUMA RECOMENDAÇÃO DE INVESTIMENTO.
Caro investidor da jornada da educação financeira, conforme prometido, iremos tratar individualmente de algumas opções de investimento na renda variável. E a primeira delas será uma das mais conhecidas, ao menos de nome, as temidas ações.
Temida não sei o porquê, mas criou-se o mito, no imaginário popular, de que ações são apostas ou coisa pra gente milionária, que tem dinheiro a perder.
Inicialmente vamos entender o conceito de ações. Abordando de modo simples e objetivo, longe do “economês”,Ação é uma fração do capital de uma grande empresa que está listada na bolsa de valores.
Quando alguém compra uma ação, torna-se acionista daquela empresa – um sócioque recebe parte dos lucros auferidos por ela.
Basicamente existem dois tipos de ações.Ação Ordinária,que dá direito à voto na tomada de decisão da empresa e tem um melhor potencial de valorização; eAção Preferencial, que pode garantir dividendos fixos e prioridade de recebimento da sua parte no caso de falência da empresa.
Ações são investimentos variáveis, portanto de “risco”, porque o capital investido pode variar, para mais ou para menos.
Existem diversas modalidades, formas ou filosofias de investimentos (também falaremos de algumas) e cada uma delas terá uma variação no risco de investir em ações.
Caro investidor, não interprete o risco como uma perda efetiva do seu dinheiro.
Entenda o risco da seguinte forma: se você compra ações de setores muito cíclicos, isto é, aqueles que podem desacelerar se a economia não vai bem, como é o caso de varejistas a exemplo de Lojas Renner, é possível que seu capital seja afetado.
Por outro lado, se compra ações de setores não cíclicos, ou seja, os que dificilmente são afetados, ainda que em períodos de crise econômica moderada, por exemplo setor de energia elétrica, como o caso da Neo Energia, é bem provável que seu capital não sofrerá.
Mas temos que destacar o seguinte: os investidores que aderem às filosofias de investimento mais assertivas e com maiores resultados, não se preocupam com a precificação diária das ações. Eles se preocupam com os chamados fundamentos das empresas em que investem.
Isso quer dizer que na hora de escolher empresas para comprar ações, preferem àqueles de setores não cíclicos, cuja saúde financeira está bem avaliada; que dentre a concorrência, está melhor posicionada; e que possuem registro de lucros constantes em determinado período de tempo.
Além disso, há vários modos de minimizar os riscos de investir em renda variável. Já ouviu o ditado que não se deve colocar todos os ovos na mesma cesta? Pois é, isso vale na hora de investir.
No próximo artigo seguiremos com o tema Ações!
Um forte abraço!
#vemcomigo
Wellington Pires é advogado, especialista em direito público, analista em gestão pública e consultor em educação financeira e investimentos.
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